Já não bastaria assistir ao espetáculo, os alunos tiveram a oportunidade de conversar com o elenco, entre eles o ator e pianista Marcelo Nogueira, a atriz Françoise Forton e a pianista Linda Bustani.
O texto, de Walter Daguerre, baseia-se em cartas, no diário, em documentos, e na relação do compositor polonês com a romancista francesa George Sand. No elenco, na trilha sonora, prelúdios, noturnos, improvisos, mazurcas, valsas, entre outros gêneros, explorando a intelectualidade artística de um casal singular: virtuosismo e sensibilidade. A união perfeita dos mais queridos artistas dos salões parisienses e suas reflexões em um dos momentos mais produtivos da história da “Cidade Luz” (1831 a 1849).
O espetáculo é inédito, com direção de Jacqueline Laurence e direção musical de Roberto Duarte. Encerra as comemorações do bicentenário de nascimento de Chopin (22/2/1810). Fúria, amor, vaidade e melancolia estão presentes na música e na vida de Chopin, que morreu aos 39 anos. “Chopin & Sand: Romance sem Palavras” é um drama romântico que relata a existência apaixonada do compositor, que expressou seus sentimentos não só em notas e compassos musicais, mas também na vasta correspondência pessoal. A peça propõe um mergulho intimista de sua relação amorosa com a controvertida escritora Aurore Dupin (George Sand) e sugere reflexões sobre a solidão do homem contemporâneo.
De dúvidas a curiosidades, da perspectiva do fã ao do artista, da fantasia ao real, de uma ponta a outra da cidade, o bate-papo orquestrou a harmonia dos convidados e do elenco e ao final a sensação quase que inédita de dialogar com o universo do teatro profissional.
A coordenação da Escola Livre de Teatro só coube mais um posicionamento, o de que a Zona Oeste tem que ter uma Escola Profissionalizante de Teatro, os jovens desta região precisam operar o universo artístico com a possibilidade de fazer sua carreira a partir da arte dentro de seu território. O Teatro não pode ser apenas uma opção cultural, tem que ser acima de tudo, uma política econômica de formação profissional e instrumento de legitimação da cultura como área de articulação e empreendedorismo.
Foi lindo, sentiamos o quanto os atores estavam entregues aquilo e acabamos nos entregando também! Lindo, lindo, lindo :)
ResponderExcluirÉ verdade. O jogo de luz, os pianos, os atores, a pianista, os objetos... tudo funcionou muito bem. Ah, e as vozes! Oh, meu deus, como eles cantam bem! Um ou dois momentos, apenas, foram suficientes para que eu me apaixonasse perdidamente por eles. Somado a atuação - vivência -, contive minhas lágrimas diversas vezes. Adorei.
ResponderExcluir