segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Teatro Arthur Azevedo foi mais uma vez o lugar de encontros surpreendentes na Zona Oeste.
No Talk Show de Neris Cavalcante ele contou com a presença de convidados como os radialistas Yuri Dilon, Fernando de Oliveira, Isabel Viana e a Duda.































Além desses, a música e a dança foram representadas pelos convidados Lincoln Pereira, professor de Dança e o cantor Weber Werneck.


















O ator e professor Alexandre Damascena foi o convidado surpresa da noite.



















Os alunos da Escola Livre de Teatro se divertiram muito, pois, os convidados estavam muito descontraídos, e se esbaldaram de informações fazendo diversas perguntas aos convidados.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

MOMENTOS ENCONTROS - JULIO LUDEMIR

Oficina Literária “Teu cenário é uma beleza”.


Neste sábado os alunos receberam a visita do escritor Julio Ludemir, que atualmente tem seis livros publicados: “No coração do Comando”, “Sorria, você está na Rocinha”, “Lembrancinha do Adeus”, “Mais um pai”, “O bandido da chacrete” e “Rim por rim”.



O encontro com Julio falou principalmente sobre processo de transposição da realidade para o livro – posições, exposições e imposições da cidade como musa e cenário de uma nova literatura. A arte narrativa como instrumento de investigação e reencontro com a realidade. Os personagens, os cenários e as tramas produzidas pela Cidade Invisível, que se oculta nos remotos conjuntos habitacionais e à qual se chega por uma avenida chamada Brasil.



A subjetividade do povo da Zona Oeste, da qual também se pode dizer que o seu cenário é uma beleza. Tudo é apenas uma questão de não temer a distância, a principal barreira que separa essa região da cidade das áreas habitadas pelas elites políticas e pensantes cariocas.



Este foi mais um encontro estratégico para os alunos visualizarem a narrativa do texto que irá permear a construção do espetáculo da Cia de Teatro Cena Oeste.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

CHOPIN & SAND: ROMANCE SEM PALAVRAS

A estratégia de se articular entre o cenário cultural da cidade levou os alunos da Escola Livre de Teatro a assistirem a peça teatral “Chopin & Sand: Romance sem Palavras”. A proposta da Escola é linkar o grupo de alunos do Cena Oeste com todas as redes vinculadas ao projeto, e neste contexto, esta semana eles foram presenteados com o convite feito pelo produtor, Alexandre Lino da SINGULARTE PRODUÇÕES ARTÍSTICA.

Já não bastaria assistir ao espetáculo, os alunos tiveram a oportunidade de conversar com o elenco, entre eles o ator e pianista Marcelo Nogueira, a atriz Françoise Forton e a pianista Linda Bustani.



O texto, de Walter Daguerre, baseia-se em cartas, no diário, em documentos, e na relação do compositor polonês com a romancista francesa George Sand. No elenco, na trilha sonora, prelúdios, noturnos, improvisos, mazurcas, valsas, entre outros gêneros, explorando a intelectualidade artística de um casal singular: virtuosismo e sensibilidade. A união perfeita dos mais queridos artistas dos salões parisienses e suas reflexões em um dos momentos mais produtivos da história da “Cidade Luz” (1831 a 1849).


O espetáculo é inédito, com direção de Jacqueline Laurence e direção musical de Roberto Duarte. Encerra as comemorações do bicentenário de nascimento de Chopin (22/2/1810). Fúria, amor, vaidade e melancolia estão presentes na música e na vida de Chopin, que morreu aos 39 anos. “Chopin & Sand: Romance sem Palavras” é um drama romântico que relata a existência apaixonada do compositor, que expressou seus sentimentos não só em notas e compassos musicais, mas também na vasta correspondência pessoal. A peça propõe um mergulho intimista de sua relação amorosa com a controvertida escritora Aurore Dupin (George Sand) e sugere reflexões sobre a solidão do homem contemporâneo.


De dúvidas a curiosidades, da perspectiva do fã ao do artista, da fantasia ao real, de uma ponta a outra da cidade, o bate-papo orquestrou a harmonia dos convidados e do elenco e ao final a sensação quase que inédita de dialogar com o universo do teatro profissional.


A coordenação da Escola Livre de Teatro só coube mais um posicionamento, o de que a Zona Oeste tem que ter uma Escola Profissionalizante de Teatro, os jovens desta região precisam operar o universo artístico com a possibilidade de fazer sua carreira a partir da arte dentro de seu território. O Teatro não pode ser apenas uma opção cultural, tem que ser acima de tudo, uma política econômica de formação profissional e instrumento de legitimação da cultura como área de articulação e empreendedorismo.



Quintas Intenções

Mais uma vez o público lotou o Teatro Arthur Azevedo para assistir Neris Cavalcanti.

Desta vez ele preparou um Talk Show, como a proposta de Espetáculo Aula para os alunos da Escola Livre de Teatro, de forma que os própios pudessem fazer perguntas aos convidados.

A primeira convida foi a Atriz Vilma Camarati, Diretora do Grupo Teatral MOA, há 25 anos em Campo Grande e é considerada por Neris, a 1ª Dama do Teatro no mesmo bairro .

A terceira convidado foi a Escritora, professora e poetisa Nancilha Pereira, também moradora da Zona Oeste, autora de mais de 20 (vinte) livros e ativista cultural da região.
Ela recitou uma de suas poesias preferidas.


Nesta energia singular do apresentador, foram convidados ao palco alunos que quisessem brincar de bailar o Kalinca, dança Russa equivalente ao nosso samba. Em ritmo da Russia, com o suinguecarioca e total esforço do também professor de dança/ apresentador/ cantor/ quase tudo e mais um pouco - Neris Cavalcante. Resultado... Eles dançaram, ou apelaram, ou tentaram. Valeu alunos a Escola Livre de Teatro, estão em todas com a energia total!!!!

Logo após convidou o Artista Plástico e Pintor Pedro da Costa, que mistura na sua Obra o Impressionismo e o cartoon, ele participará de uma exposição que selecionará artistas de todo o Rio de Janeiro,que acontecerá no Espaço Cultural dos Correios no Centro.


Quem ficou muito surpreso foi o aluno Enrique Coimbra, que foi convidado a subir no palco e ser entrevistado sem saber.

Em seguida Neris convidou ao palco o Ator Charles Moura, Êx-Diretor do Teatro Arthur Azevedo, diretor da Companhia de Teatro Nós na Escada de Campo Grande.Ele falou dos desafios de ser ator e contracenou com o apresentador em um trecho de um dos textos que Neris escreveu, "Futum".

Pra encerrar a noite de experiências, subiu ao palco o cantor Marcus Vinicius, finalista do programa Raul Gil, muito reconhecido pelo seu talento e alcance vocal em todo o Rio de janeiro e principalmente na Zona Oeste.


Ele falou de sua experiência como artista e cantou três canções que emocionou a todos os que o assistiam.


E NÃO SE ESQUEÇÃO DIA 24/01 TEM MAIS QUINTAS INTENÇÕES!!!!!!


Para a galera da Escola Livre de Teatro


Vocês receberam o convite para no dia 19 de fevereiro às 13:30h na Cidade de Deus, participarem do evento de Premiação e Encerramento do Festival Estética Central. O encontro terá uma deliciosa feijoada e a apresentação da Nega Gizza.

Este convite é para todos os alunos que participaram do Festival Estética Central.

Evento:

Feijoada de Premiação e Encerramento FEC

Data: 19/02

Hora: 13:30

Local: Quadra da Mocidade Unida de Jacarepaguá

Rua Edgar Werneck, 1607 Cidade de Deus

Jacarepaguá

Pedimos a todos os convidados que confirmem presença até terça-feira 15/02 através do e-mail: esteticacentral.rsvp@gmail.com

IMPORTANTE!!!!

A coordenação na Escola Livre de Cinema não está organizando, apenas está repassando a informação do convite, quem quiser ir será por conta própria.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

CONTRUÇÃO DO PERSONAGEM

Constantin Siergueieivitch Alexeiev, mais conhecido como Constantin Stanislavski, nasceu na cidade de Moscou em 5 de Janeiro de 1863 e desde muito cedo teve seu primeiro contato com o mundo das artes. Vindo de uma família de comerciantes abastados, seu pai construiu um pequeno teatro dentro de sua própria casa, onde haviam apresentações de peças para o seleto grupo de amigos da família, bem como encontros de intelectuais conhecidos da época.


Aos 25 anos, Stanislavski passa a ser um dos fundadores, junto com Fiédotov dentre outras personalidades, da Sociedade Literária de Moscou, pois havia a necessidade de um estudo mais aprofundado sobre a arte teatral. Apesar de lhe ter proporcionado certo destaque como ator e diretor, este empreendimento já não lhe era mais suficiente, pois a falta de autonomia financeira o estava levando a arcar do próprio bolso com as despesas, fazendo com que deixasse a sociedade.

Quase dez anos mais tarde, após inúmeras trocas de correspondências com o escritor e professor Vladímir Dântchenco, no dia 22 de junho de 1897 ocorre um encontro histórico que influenciaria até os dias de hoje o teatro mundial. Stanislavski e Dântchenco resolvem fundar o Teatro de Arte de Moscou, do qual tem como objetivo a busca de uma unidade teatral, inovando na forma de interpretação dos atores e proporcionando à platéia uma apresentação darealidade nos palcos, quebrando paradigmas pré-impostos, baseando-se em sérios e aprofundados estudos sobre expressão corporal, vocal e técnicas de preparação do ator. Sua vontade não se limitava a querer construir um sistema com verdades absolutas, mas sim criar a acessibilidade aos atores, indagá-los a respeito da capacidade de cada um e de como o trabalho do ator era capaz de atingir o público.

Dentre os vários métodos experimentados neste local, alguns deles foram levados mais afundo, resultando em uma série de exercícios e técnicas dos quais foram chamados mais tarde de “Sistema”, por Constantin Stanislavski.

Após sofrer um ataque cardíaco no ano de 1928, Stanislavski deixa de atuar e passa a se dedicar apenas à direção e formação de atores e diretores. Ele permanece por muito tempo relutando em escrever um livro que pudesse eternizar seus métodos e inspirar outros artistas, mas uma amiga americana chamada Elizabeth Hapgood juntamente com seu marido Norman Hapgood, conseguiram convencer Stanislavski a publicar seu primeiro livro, A Preparação do Ator, em 1936 com tradução em inglês feita pela própria Elizabeth, do qual enfatiza o trabalho interior do ator.

Stanislavski morre no dia 7 de agosto de 1938, na mesma cidade onde nasceu, Moscou, deixando como legado seus métodos, mais tarde publicados em 7 volumes com tradução em inglês, espanhol, francês, italiano, russo e português e em diferentes títulos.