segunda-feira, 24 de janeiro de 2011






Foram três dias de muita arte e alegria na Lapa, em pleno verão carioca – e tudo sob a chancela do Apalpe.


Os alunos da Esola Livre de Teatro estavam lá com presença certa, pois a ELT disponibilizou transporte de Campo Grande até a Lapa, para os três dias, tudo para proporcionar aos alunos o acesso e a circulação por todo o território carioca.



No Sarau APALPE aconteceram apresentações de esquetes, plenos de diversidade e criatividade, observados por gente de experiência e talento nas bancas e mesas de jurados.

Está no ar o primeiro programa de auditório da Web.

O sábado 22, foi dia de poesia, música e interação com o público, na primeira transmissão do programa Apalpe – A Palavra da Periferia, comandado pelo coordenador do projeto, Marcus Vinícius Faustini, que pode ser conferido no blog: www.apalpe.wordpress.com.br.

A transmissão ao vivo era a grande novidade do terceiro e último dia de atividades do Apalpe na Lapa, mas o dia não era só de imagem, teve também muito conteúdo.



Mineiro da cidade de Ladainha, em Minas Gerais, e cria da Zona Sul de São Paulo, o poeta Sergio Vaz, de 46 anos, proporcionou ao público do Apalpe uma tarde cheia de rima, música, poesia e muita risada.

O Funk do Magalhanze, famoso por inventar palavras, levantou a plateia, enquanto a arquiteta, arte-educadora e artista plástica Beá Meira pintou a letra de Magalhanze numa tela no mesmo palco. Na sequencia o pessoal do Enraizados cantou Licença Poética.O evento ficou lotado e, quem não conseguiu assistir no auditório, conferiu o programa através de um computador colocado do lado de fora da Cia. dos Atores.

Os alunos da ELT conquistaram o direito de levar para casa a tela de Beá . Conseguiram isso sobre a justificativa de que a arte seria exposta ao público no teatro Arthur Azevedo.
“Pintar esse trabalho foi som na caixa”, brinca Beá.



Como quem não se comunica se trumbica, o programa teve até prêmios para o público, como nos tradicionais similares da TV convencional. Quem pensar um subtítulo para o programa do Apalpe ganha a coleção completa de livros "Tramas Urbanas”. Depois, Junior Perim falou sobre economia criativa e cultura, sem meias palavras: “Criativa é a galera que constrói uma metodologia e consegue, a partir daí, se inserir no mercado e transformar isso em geração de renda e trabalho”, disse.

Olha o Enrique articulando pra criar sua própria rede. Ao lado do mestre dos quadrinhos Lobo, da editora Barba Negra. O coordenador do Apalpe perguntou quem lê quadrinho hoje e Lobo explicou. “Antigamente o público era o menino pequeno que lia história de super- herói, hoje isso mudou, tem gente de todas as classes sociais e idades. A minha editora tem seis meses, e somos focados em histórias em quadrinho de universo pop. Tem muito a ver com TV e Internet.


Como o programa A Palavra da Periferia terá edições mensais, aguardamos anciosos o programa de fevereiro, não perca você também, acompanhando tudo pelo endereço:www.apalpe.wordpress.com.br.

3 comentários:

  1. E tem coisa melhor do que aprender, compartilhar, apreciar e se divertir? Apalpe foi, realmente, um encontro de diferenças-iguais: várias maneiras de expressar, numa linguagem universal, situações, idéias, locais e pessoas. Mostrar os sistemas e perfis de funcionamento da arte em culturas diversas. Apalpe não tem esse nome por acaso, né? Dava pra tocar na energia que a galera emanava. E que venham mais programas!

    Tô tenso nas fotos, pode me matar agora.

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  2. foi um dia maravilhoso conhecendo outros trabalhos outros tipoos de artes!!!
    mais o melhor de tudo foi a minha cara na fotoo!!!

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  3. Incrível, é como posso resumir. Aprendi muito com o Apalpe, e ainda tenho muito a aprender! INCRÍVEL, INCRÍVEL, INCRÍVEL!

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