sábado, 16 de abril de 2011

Aula de Teatro

Alexandre Damascena reuniu os alunos no palco para ler um trecho do livro “A Arte de não Interpretar como Poesia Corpórea do Ator”, o livro de autoria de Renato Farracine, mostra uma proposta de formação de um ator não-interpretativo, com base nas experiências técnicas e metodológicas do Lume — Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp.


Em seqüencia partimos pros ensaios das histórias já escolhidas pra compor o espetáculo, além de experimentarmos duas outras histórias trazidas pelos alunos.

“Se um ator significa então, doar-se, e é nesse se, nesse pequenininho pronome oblíquo, que está à beleza de sua arte. O presente que o ator deve dar a platéia, o objeto direto que complementa o verbo dar, é a própria pessoa do ator” Trecho retirado do capitulo Doar: Verbo Bitransitivo.

Coletores de Imagens

Começamos a aula de hoje exibindo o vídeo “Coletor de Imagens” de 2008 que surgiu da união das Oficinas dadas em São João de Meriti, Madureira e Ramos. Após o filme começamos a esboçar as áreas de atuação de cada aluno. Diego Bion explicou a atividade de cada área que vai ser utilizada para gerar o filme e Elaine Cristina explicou a base de produção.

Partindo para prática, pegamos câmeras filmadoras e fotográficas e treinamos o olhar de cada aluno, ensinando as técnicas necessárias para se operar o equipamento e captar da melhor forma o registro de memórias das pessoas, resgatados por aquela antiga caixa de fotografias que ficava em baixo da cama ou em cima do guarda-roupa.

Um rodízio permitiu o acesso a todos os equipamentos e áreas de atuação, até pela posição de entrevistado nossos alunos passaram, para se sentirem como os entrevistados se sentem e assim poderem ter algumas “cartas na manga” para serem usadas.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

"QUINTAS INTENÇÕES"

O Teatro Arthur Azevedo abre as portas para "QUINTAS INTENÇÕES", o último desta temporada, o espetáculo-aula mais divertido e encantador da Zona Oeste!


O poeta Dalberto Gomes, o professor de canto Luiz Antônio e os empresários Ricardo Moreira e Luciene Dachur são os convidados de dessa noite bem intencionada.



Quinta-feira,dia 14 de Abril, às 19h32mim. No Teatro Arthur Azevedo (Ru Vitor Alves,454,Campo Grande).


Quem será o convidado surpresa? Pode ser você! Então não perca!

domingo, 10 de abril de 2011

Do Outro Lado da Serra


A peça “Do Outro Lado da Serra” trouxe o público de Santa Cruz ao Teatro Arthur Azevedo.


Silvana Maria da Silva, 35 anos, mulher batalhadora, que sempre trabalhou para trazer o conforto e o melhor para seus 12 filhos, e até hoje, não se conforma de ter saído de onde, segundo ela, foi tão feliz. Há mais de 12 anos, morava em uma favela localizada no bairro do Recreio dos Bandeirantes, viu seu destino pegar a estrada e levá-la, até então, para um lugar desconhecido. Silvana foi parar no bairro de Santa Cruz, em um conjunto habitacional onde as ruas ainda eram lama. Não havia luz, só esperança e muita, muita confusão! O espetáculo foi dinâmico, irreverente e fez a platéia se entregar as gargalhadas.

Autor e diretor da Cia: Sandro D´França.

Produção: Veruska Thaylla

Elenco:

Luciana Sotero – representando Silvana

Luiz Salazar – Sr Carlos (esposo de Silvana)

Sah Soares, Tiago Silva, Thayna Canto e Veruska Thaylla


A companhia é formada principalmente por atores ex-alunos da Escola Livre de Teatro, que desenvolvem há três anos um trabalho de pesquisa teatral em comunidades e vem criando sua própria estética. A Cia Ultima Estação colhe histórias reais de moradores do bairro de Santa Cruz e as transformam em dramaturgia, a cia surgiu da necessidade dos atores locais contarem suas próprias histórias, por acreditarem que elas também são universais.

sábado, 9 de abril de 2011

Aula de Teatro

As turmas de quarta e quinta-feira se reúnem nesse sábado para um choque de teatralidade. Com o registro da peça “Café com Queijo” da renomada Compania de Teatro Lume, os alunos acompanharam não a peça em vídeo, mas os bastidores dela. Com a percepção aguçada, eles comentaram a relação cuidadosa de cada detalhe que um espetáculo tem que ter, os ajustes, o respeito e o amor são peças fundamentais dessa obra, diz Alexandre Damascena.

Regados de inspiração, subiram ao palco para continuar a experimentar as histórias que eles farão representando os personagens da vida oeste.



Dica:
“Café com Queijo” é um espetáculo cheio de canções, uma coletânea do vasto material recolhido em viagens realizadas pelos atores do LUME nos estados do Amazonas, Rio Grande do Norte, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Goiás. Constitui-se da teatralização da gestualidade das pessoas encontradas nas regiões distantes dos grandes centros, diferentes histórias da vida de brasileiros contadas ao público da maneira como os atores ouviram. As histórias são emendadas com canções executadas pelos próprios atores, que cantam e tocam acordeon, viola, pandeiro, caixa e reco-reco. Além de manter uma relação direta com o público que é parte integrante da cena. Vale a pena conferir.


Coletores de Imagens

Dando continuidade a última aula, os alunos trouxeram 3 objetos que encontraram pela rua no seu trajeto de casa para o Teatro Arthur Azevedo. A regra dessa atividade era de criar uma estória em que esses objetos estivessem inclusos, mas isso só foi revelado pelo professor Diego Bion ali na hora. Dotados de criatividade e bom humor, e sem saber de nada, o aluno levou os seguintes objetos: um pedaço de corda, um pedaço de madeira, um pequeno papel de pão e nos convenceu do seguinte:

O crime perfeito.

Um bom assassino precisa ter 3 objetos para executar o crime perfeito.

1º um pedaço de papel de pão, caso o assassino precise sufocar ou calar a vítima, colocando o papel sobre o rosto e apertando gradualmente.

2º um pedaço de corda, para amarrar a vítima. Assim você tem controle total, despreocupado de sofrer alguma reação.

3º o mais importante: o pedaço de madeira. Notem que na extremidade desse objeto temos fiapos de madeira bem afiados propositalmente, com as pontas agudas para perfurar ou cortar, esse instrumento é leve, de fácil manuseio, e não fixa suas digitais.

Narrando de forma firme, e com a voz um pouco mais grave, nos fez acreditar que essa deve ser uma história real, e deu uma aula de como fazer um crime perfeito.

Ainda foi exibido “A Dama do Peixoto”, “O Brilho dos Meus Olhos”, “Papo de Botequim”, “Senhoras” e “Boca à Boca”. Todos filmes de Allan Ribeiro, realizador formado pelo UFF, que faz cinema de forma independente e é ganhador de muitos festivais privilegiados, como o Festival do Rio.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

"Quintas Intenções"



Sim !Mais uma vez os alunos e convidados dessa aula magnífica puderam sentir o calor da
melhor intenção art
ística que envolve todo Teatro Arthur Azevedo nessa quinta-feira do dia 31 de março. Com alguns dos melhores personagens da Zona O
este, a noite foi repleta de interpretações interessantes e boas gargalhadas guiadas pelo grande Neris Cavalcanti!

Bia Bardi foi a primeira convidada a cair nas graças de Neris Cavalcanti.
A aluna da Escola Livre d
e Teatro, conta que não consegue se ver longe do palco, que desde pequena vive o teatro influenciada pela convivência artística de sua mãe e que quando ficou 1 ano longe dos palcos teve a certeza que nunca mais queria parar de atuar nem de dançar. Neris ainda preparou uma surpresapara sua autodenominada fã, quando cantou Michel Jackson. “meus dois ídolos juntos, perfeito!” diz Bia.

Júlio Corrêa, poeta e ator, deslizou até o palco interpretando uma poesia de José Régio, deixando a platéia boq

uiaberta. Ao ser perguntado se sua família acreditava em seu talento Júlio, Corrêa diz que sua

mãe sempre o incentivou, mas que também ele tinha consciência de fazer por onde, “o importante é acreditar naquilo que te alimenta” diz. O segundo convidado da noite também falou um pouquinho sobre sua experiência de publicar livros. O primeiro livro de Júlio é “Intimas Intenções” seguido de “Substantivo Desvairado Sedutor”, e o mais recente “E-mails para Clarice”, Ensaio Sobre o Medo de Amar que você encontra a venda na http://www.estantevirtual.com.br . Júlio é militar, e coordena a casa cultural na Casa do Marinheiro além de participar do Circuito Literário Conversa com o Verso.

Maria Zenaidi sobe ao palco animada e no seu boa noite já adianta “aqui é minha casa, foi meu primeiro palco, fico muito a vontade aqui”. Zenaide que aos 11 anos montou um minueto, sem saber o que era o mesmo, atuou em novelas globais como Grande Sertão Vereda e a 2ª versão de Selva de Pedra, no cinema fez Gabriela. Seu ultimo trabalho no palco foi no espetáculo sonoro Caras do Brasil. Neris a apresentou como “Cantriz”, uma mistura de cantora e atriz, que no improviso e a pedido da Platéia encantou o público com sua voz.

O convidado polêmico mais cheio de quintas intenções, Marcelo Girard, deixa seu recado logo a subir no palco “eu não sou isso tudo”, um truque cantado
que tirou da cartola quando perguntado pela fama de polêmico. O primeiro livro que Girard lançou deixou Neris Cavalcanti com cara de bobo, se intitula “O Dente Cariado de Cristo”, “é mesmo né?! Ninguém
vê o dente de Cristo!” diz Neris, após boas gargalhadas de todos os presentes. Girard levanta a bandeira dos e-books quando diz “quem publica livros está cortando árvores”, ele acredita que os livros online podem alcançar as grandes massas. Você também pode encontrar Girard em www.poetapop.blogspot.com e www.poesiamix.com (aberta a receber poesias).





Foi com 8 anos de idade, que Alexandre Montezane, pisou pela primeira vez no palco do Teatro Arthur Azevedo, no dia 12 de outubro de 1988. Acompanhado de Fábio de Paula no violão, Alexandre interpretou Cauby Peixoto, artista que já levou Alexandre a ganhar um prêmio de Melhor Ator, “foi incrível, sou reconhecido até hoje por isso” diz. Alexandre escreveu há 8 anos o espetáculo “Canastra Limpa”, que é a história de 4 mulheres que se reúnem toda quarta-feira para jogar buraco, tem estréia dia 1 de Abril “mas é verdade!” diz Alexandre. No Teatro Armando Gonzaga, localizado em Marechal Hermes, você pode assistir a essa incrível produção, nos dias 2, 3, 8, 9 e 10 de Abril, às 20hs.

O gran finale ficou por conta de Neris Cavalcanti cantando "O que será que será?" de Chico Buarque.

E é nesse clima que o Quintas Intenções se despede nessa semana, lembrando que quem não viu ainda tem sua última chance! Aqui mesmo, dia 14 (quinta-feira), no Teatro Arthur Azevedo, às 19horas e 32 minutos. Te espero lá e aqui!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Aula de Teatro

A semana dos dias 06 e 07 de Abril, inicia com novidades. Elaine Cristina Esteves, que entra para produção da Escola Livre de Teatro, substituindo Alex. Elaine recebeu as boas vindas dos alunos.

Começamos com um alongamento, onde soltamos as energias acumuladas. Após, os alunos foram para o centro do palco apresentar suas histórias. Estas que vão compor o espetáculo de conclusão de curso.

O espetáculo tem o objetivo de retratar experiências reais vividas na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Formaram-se 6 grupos, todos com a missão de apresentar a história escolhida entre eles.

Após a interpretação das historias, os alunos reuniram-se novamente sob o olhar do professor Alexandre Damascena, para discutir e observar as perspectivas da mesma.

E assim, vamos peneirando e espremendo as vivências dos nossos alunos, com o intuito de trazer ao palco, para que assim possamos expor com corpo e voz as Cenas Oestes.

terça-feira, 5 de abril de 2011

"Do Outro Lado da Serra"


No dia 08 de Abril (Sexta-Feira) o Teatro Arthur Azevedo abre cena para o espetáculo "Do Outro Lado Da Serra", com a Cia Teatral Última Estação. A companhia é formada principalmente por atores ex-alunos da Escola Livre de Teatro, que desenvolvem há três anos um trabalho de pesquisa teatral em comunidades e vem criando sua própria estética. O última estação colhe histórias reais de moradores de muitos locais de Santa Cruz e as transformam em dramaturgia. A peça gira em torno da personagem Silvana Maria da Silva, mulher batalhadora, que sempre trabalhou para trazer o conforto e o melhor para seus 11 filhos, e até hoje, não se conforma de ter saído de onde, segundo ela, foi tão feliz. Há mais de 12 anos, morava em uma favela localizada no bairro do Recreio dos Bandeirantes, viu seu destino pegar a estrada e levá-la, até então, para um lugar desconhecido. Silvana veio parar no bairro de Santa Cruz, em um conjunto habitacional onde as ruas ainda eram lama. Não havia luz, só esperança e muita, muita confusão!

A Cia Teatral Última Estação surgiu da necessidade dos atores locais contarem suas próprias histórias, por acreditarem que elas também são universais.

"A cidade é o lugar das pessoas. A cidade é o todo e não uma parte. Considerar a periferia parte integrante desta cidade é a síntese do trabalho da Cia Última Estação".





Do outro lado da serra!

Dia: 8 de Abril. Sexta-Feira

Horário: 19:30h

Local: TEATRO ARTHUR AZEVEDO.

Rua Vitor Alves, 454 - Campo Grande, RJ.

Classificação: Recomendada para maiores de 14 anos


ENTRADA GRATUITA!!