quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Retratos...

A Escola Livre de Teatro vai apresentar o espetáculo “RETRATOS”... e o curta-metragem “COLETORES DE IMAGENS” no dia 12 de agosto ás 19:30h. Ambos são frutos do trabalho de final de curso das turmas da Escola Livre de Teatro.

RETRATOS... - Peça teatral composta por pequenas histórias baseadas em fotografias trazidas pelos alunos, contam o cotidiano de pessoas comuns da Zona Oeste Carioca.


COLETORES DE IMAGENS - Curta-metragem que mostra pequenos momentos da história de pessoas por meio da sua relação com a imagem.




Venham e tragam sua família, seus amigos, tragam todo mundo, é o momento de assistir tudo o que foi produzido na Escola Livre de Teatro que tem sua ocupação artística no Teatro Arthur Azevedo!!!




segunda-feira, 6 de junho de 2011

Dia de Gravação

Nos dias 21 e 22 colocamos a mão na massa. O Coletores de Imagens peregrinou pelas ruas de Campo Grande e encontrou histórias bem interessantes dos moradores da Zona Oeste.

Os alunos estavam concentrados e ansiosos para que a magia do cinema acontecesse, mas Elaine produtora do projeto e do filme logo tratou de os acalmar “ calma meninos, ainda muita coisa vai acontecer e cinema não se faz somente com a câmera na mão ” brinca. Começamos o dia com Flaviane, uma jovem atriz, que nos acolheu em sua casa, Rua Ajurama, 353, casa três. Flaviane abriu seu álbum de fotos, retirado do fundo do guarda-roupa, nos presenteou com suas travessuras de menina e nos apresentou seus familiares.

Depois de nossa 1ª personagem, Diego Bion, (nosso queridíssimo professor) trocou as funções dos alunos, assim, quem operou a câmera nessa 1ª entrevista, fica na produção, por exemplo, na 2ª e aproveitando o momento reforçou alguns toques, silêncio e corpo quase imóvel para não fazer sombra e barulho foram os mais ressaltados.




Após conhecemos Aimeé, de 13 anos, filha de Márcia, que cedeu gentilmente sua filha, suas caixas de fotografias e seu tempo para contar sua relação com a fotografia. “Ah, eu adoro tirar foto, e o que eu mais gosto é porque eu fico bonita” diz Aimeé.





Leandro foi o personagem “surpresa”, por conta da desistência de uma desistência de uma personagem, e por morar bem pertinho de Aimeé,os nossos alunos para não ficar com tempo vago pensaram nele, que é pai de um amigo dos alunos. Leandro já começou a contar sua história no portão de casa, depois entramos nos acomodamos na garagem, quando Elaine perguntou a Marina Rosa,(nossa câmera woman) se queria que providenciasse algum tipo de estrutura, como cadeira e luz, Marisa Rosa só diz “não, já que ele já ta no embalo vamos nessa”.

E assim foi, no embalo de sábado de manhã, nosso 1º dia de gravação. Mas não paramos por aqui amanhã tem mais.

No dia 22 recebemos PIG, o motorista darodada, foi ele quem ficou no zig zag do 2º dia de gravação, e logo de cara nos levou a Rua Augusto Meyer, 5 – Estrada do Cabuçú. Chegando lá conhecemos Malu, fotógrafa, mas antes de tudo amante da fotografia. Malu revela a nós não somente sua relação com a fotografia através das fotos, mas sua casa fotográfica, sim, pois tudo, absolutamente tudo tem um dedinho fotográfico ali, enxergamos em quadro. A casa de Malu é sede de um curso de fotografia e abriga ainda um museu de câmeras.

E depois de devorar imagens, que tal uma pausa pro almoço?!

E pra fechar com chave de ouro, Sr Antônio, que nos emocionou com sua história de persistência e superação na época da faculdade, Sr Antônio também revelou o amor pela fotografia, nos mostrando sua película de 7mm. Além de nos oferecer um saboroso lanche no final da gravação, onde podemos conhecer sua família.



E fim da fita, hora do Check List, seguido das palmas e abraços entre a Equipe. Sensação de dever cumprido e saudade de tudo que vivemos nesse processo. Agora é só esperar pra ver na telona! E como você fica sabendo quando e onde será? Por aqui ! Até.


A seguir o relato de nossos alunos da oficina de vídeo "Coletores de Imagens" .

Domingo, primeiro de maio, começamos o feriado trabalhando. Iniciando a saga às 10:30, fomos atrás de pessoas dispostas a participar. Definimos um roteiro básico de fala: Apresentação de quem estava ali, apresentação da Oficina de Vídeo “Coletores de Imagem” que está sendo realizada no Arthur Azevedo e então a proposta de participar da filmagem.

Dirigimos-nos, então, à Rua Prof Carlos Boisson, S/N – (Rua da FUNLAR).

Na primeira e segunda casa, fomos bem recebidos, entretanto as moradoras –senhoras- das casas, não aceitaram participar do projeto por estar ocupada e por não querer divulgar as fotos da família. Ao pedir indicação na segunda casa visitada: “-Ih, a gente daqui é estranha, inclusive eu sou estranha por não ter aceitado, né?” (D. Silvane). Na terceira casa (n°120), passamos um constrangimento ao acordar uma gestante, a D. Márcia. Imaginamos que abrindo a porta iríamos ouvir uma recusa efusiva, entretanto fomos convidados a entrar na casa e a contar mais sobre a proposta. Ao desenrolar da conversa, a moça chama a filha Aimée (13 anos), para mostrar as fotos dela, pois a mãe não queria que fossem as suas a aparecer no documentário As duas foram muito simpáticas, solícitas e aceitaram participar do projeto. Na quarta e na quinta casa, ao lado da de Márcia, ouvimos que o morador estava ocupado, na primeira, por um senhor, na segunda pelo interfone. Na sexta casa, uma jovem, que deveria ter em torno de 25 anos, não aceitou participar do projeto dizendo “com sinceridade, não quero falar da minha vida pra ninguém não”. Chegamos a um condomínio, no qual haviam seis apartamentos. Pelo interfone conseguimos falar com três deles. O 101, a menina estava sem a chave do portão, o 201 estava muito ocupada e no 302 conhecemos uma senhora muito simpática. Ao falarmos do projeto ela achou muito interessante, mas ao saber da câmera negou instantaneamente: “ Eu não desço aí nem por uma ova!”... “Eu tô feia”. Mesmo dizendo que não havia câmera alguma no local ela insistia e, aos risos, dizia que “Tá tudo escondido aí!” O neto dela, adolescente, também não aceitou participar. Na nona casa havia uma senhora tomando café vagarosamente. Ao apresentarmos a proposta ela disse que tava com roupa de ficar em casa e pra passarmos lá depois. Passamos, mas não nos atenderam.

Era quase uma hora e meia andando e apenas uma aceitação.

Na 12ª casa (n. 41), uma moça aceitou participar do projeto, mas ficou meio relutante, achando que teria que ser sobre a Zona Oeste. Após entender que não era uma história do bairro, mas sim dela, D. Fátima Tinoco aceitou. Entretanto deixou em aberto sua participação, pois trabalha aos sábados, mas da mesma forma, por ter demonstrado interesse (e por estarmos desesperados), pegamos o contato dela. Nas próximas casas fomos atendidos por um senhor que ficou mal-humorado por termos interrompido o programa que ele estava vendo, por um rapaz que disse que só a esposa dele poderia falar sobre essas coisas e a mesma não estava em casa, por uma jovem que negou trabalhar todos os sábados, por uma senhora (Eunice) que disse que só a filha resolve esse assunto e que ela não se encontrava. Quase desistindo daquela rua, fomos atendidos (casa 240) por uma mulher, Beatriz Couto, que aceitou participar. Não conseguimos prolongar demais a conversa, entretanto ficamos sabendo que ela tem muitas fotos e mais ainda no computador.

Ao terminar o número de casas da rua anterior e obtermos poucas pessoas, fomos para uma rua próxima, Rua Itatiara*.

Na primeira casa da rua fomos recebidos por uma senhora muito simpática, que demonstrou interesse no projeto, mas disse que tinha que levar a proposta ao resto da família. Ao retornar, disse que ninguém dali gostaria de participar. Fomos a uma casa/bar da D. Rosa (n.10). Ela disse não tem tantas fotos, mas tem algumas expostas pela casa. A conversa não foi muito longa, pois ela tinha que voltar ao trabalho. Ela aceitou participar da gravação, baseada na nossa promessa que provavelmente não iria passar de 40 minutos pra não atrasar suas atividades no bar.

Quase em frente ao bar, fomos à casa da D. Leila** (n° 5, casa 1), uma senhora muito simpática que tem suas fotos guardadas em caixas, são muito antigas, numerosas e quase nunca as vê, principalmente pela falta de tempo. Ela aceitou participar do projeto.

Muitas casas na Rua Itatiara estavam vazias, partimos então pra rua Ajurana.

Na primeira casa que visitamos, a jovem não aceitou por ter vergonha de aparecer em frente à câmera e por trabalhar aos sábados. Na segunda, ouvimos a recusa pelo fato da família “zelar pela imagem”. Na terceira Caminhando por esta rua, encontramos uma amiga da Linda, que aceita participar da gravação. Flaviane (353, casa 3) tem muitas fotos e faz teatro. Adorou a iniciativa do projeto. A seguir, visitamos a casa (10) de um rapaz, Rafael, que disse estar estudando muito e por isso não tem muito tempo disponível. Em frente à casa de Rafael, vimos um grupo reunido pro almoço de domingo. Taylon nos atendeu, dizendo que se mudou para lá recentemente para ficar com a avó. Não aceitou. Ao continuarmos a rua fomos a duas casas nas quais, na primeira ouvimos a negativa por estar ocupada no momento, e a segunda fomos simplesmente olhados e ignorados.

Decidimos ir a um condomínio (n.257), na esperança de concluirmos nossa meta de 10 casas. No 101, iria verificar, mas não aceitou. No 102, fomos recebidos por Leandro José e seu filho Samuel (com três anos, mais ou menos). Ao saber do projeto se interessou muito e disse que era muita coincidência, pois tinha há pouco tempo pedido pra sua mãe, que mora em Muriqui, para resgatar as fotos dele na faculdade (92-2002). No 104, após sermos atendidos por um menino que devia ter uns 10 anos, os responsáveis disseram que estavam muito ocupados.

Encerramos as atividades no dia por volta das 15h com:

Visitações: 36 Aceitações: 10 Respostas posteriores: 3

Quer saber mais ? Aguardem, em breve relato do dia de gravação e exibição do filme.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Reta Final

Chegamos na reta final, ensaios com músicas, luz e presença do figurinista e cenógrafo Ricardo Rocha. O espetáculo será composto por 6 cenas, cada uma representando uma “foto” vista ou vivida pelos nossos alunos.
Alex Nanin, assistente do professor Damascena,
dá uma atenção especial a uma das cenas propondo exercícios de expressão corporal aos componentes.
Ricardo bate um papo com os alunos para integração da montagem do figurino, “jeans é muito bem vindo, todo e qualquer” diz. Os alunos se integram e doam peças, Ricardo já começa a montar o figurino para cada um deles.
Damascena, dá os ajustes, “onde falta”, “onde sobra”, “vamos fazer daquele jeito”, “olha a voz”, “se entrega” ..
Elaine Cristina cuida para que tudo saia como previsto, notifica os alunos quando acontece um imprevisto, assistência Ricardo, cuida dos equipamentos e figurinos...

E nossos alunos pipocam, ensaiam, dão opiniões, trazem peças para compor o figurino, dançam as trilhas que vão compor o espetáculo, aplaudem e querem mais.

Você confere quando será a grande estréia desse espetáculo por aqui.

Em meio de todo processo temos Nilce Barbosa, mãe de uma de nossas alunas, Érica Barbosa nossa caçula. Nilce acompanha as aulas de teatro desde o início das nossas atividades e nos revela o olhar que construiu. “ o teatro modificou meu olhar, agora quando vejo um ator interpretando e sei como é difícil e imagino por quantas etapas ele deve passar pra chega naquele nível de introspecção. É o primeiro contato da Érica com as artes, ela desenvolveu muito depois daqui, melhorou na escola, sua leitura agora é clara e limpa, e seu jeito de andar é ereto, além de quebrar a barreira da timidez, agora tem facilidade de fazer novos amigos”.
Sobre o professor Alexandre Damascena, Nilce nos conta que acha ele rigoroso e exigente, mas de forma construtiva, “essa garotada é muito dispersa e ele chama a atenção falando a
língua deles”, diz.

Érica participa também das aulas de sapateado com Néris Cavalcanti, ganhou uma bolsa cedida por uma convidada do espetáculo-aula Quintas Intenções, “porta aberta pelo projeto, eu estou muito satisfeitas com os ganhos, RS” conta.

Descobri o Projeto Cena Oeste na eleição, cheguei na zona onde voto e vi um cartaz de divulgação que dizia: Inscrições Abertas e Vagas Limitadas, não perdi tempo liguei no mesmo dia. “ Ainda bem né, faz muito bem a minha filha e ela não quer que acabe, diz que vai continuar diz?!”


Mais Informações e inscrições para turma de teatro mais entregue da Zona Oeste:
cenaoeste@gmail.com

terça-feira, 10 de maio de 2011

QUINTAS INTENÇÕES

O teatro Arthur Azevedo ficou lotado com o último espetáculo dessa temporada de “QUINTA INTENÇÕES”.

Neris Cavalcanti fez desse espetáculo –aula, um emocionante momento para todos os presentes. Pudemos rir e nos emocionar.

A primeira convidada da noite foi Luciene Dachur.

Luciene que criou um projeto social para suprir sua necessidade de contribuir com a cultura local contou para nós que sempre foi apaixonada por dança, e que sempre criticava a filha nas aulas de dança pra ela se aperfeiçoar e desenvolver-se mais. Neris teve a ousadia de pedir a Luciene o horário nobre de sua academia de dança para ensinar sapateado para os alunos da Escola Livre de Teatro, ela não negou e ainda cedeu mais, deu 50% de desconto.



Vento no Litoral invadiu lentamente o Teatro Arthur Azevedo. Neris, com sua bela voz, nos fez derreter na cadeira com uma interpretação impecável (como sempre).






Ricardo Barbosa nunca tinha subido num palco antes, estava vermelhinho, mas Neris logo tratou de tirar toda e qualquer vergonha do empresário.

Ricardo é da 3ª geração da Drogaria do Povo aqui da Zona Oeste e foi o 1º empresário a apoiar Neris Cavalcanti como artista. Neris explica a dificuldade de encontrar alguém acredite no seu trabalho, “Ricardo foi muito importante na minha carreira, e até hoje ele apóia os artistas sem ter nenhuma ligação com arte, ele não é demais gente?” diz.



"Subo nesse palco minha alma cheira a talco como bumbum de bebê”, cantarolando e sorrindo chega Dalberto Gomes, o Poeta veio de Copacabana para dar o ar de sua graça. Dalberto interpretou o poema de sua autoria “Minha gostosa e deliciosa musa“, onde todos ficaram boquiabertos pelas palavras quentes e salientes que descreviam.. uma Manga. Dalberto pertence ao grupo Ratos di Versos e Poesia no Poste, além de ser ex coordenador do Circuito Literário Conversa com o Verso.



O 4º e último convidado da noite foi o professor de canto Luiz Antônio, que explica a importância da voz de um ator. Neris aproveitando a deixa, pergunta a ele os boatos que escuta por aí de que o gengibre faz muito bem a voz e o leite faz muito mal, “isso é verdade mestre?” diz Neris. “Olha, gengibre faz bem a voz, mas não demasiadamente, e o leite não faz mal algum, pelo contrário, leite morno acalma e relaxa as cordas vocais”, responde o professor de voz de Neris Cavalcanti.




Neris convida ao palco todos os convidados que já passaram pelo Quintas Intenções, atrás dele o telão revela os cliques de toda essa trajetória. Brindamos então à esse encontro mágico com champanhe e sorrisos.



E como não podia faltar o momento surpresa aconteceu!!!

E dessa vez não foi com 1 convidado, mas sim para platéia. Néris e Érica Paiva interpretam a canção “Grande Amor”, composição do próprio Néris Cavalcanti, com a participação de todos os alunos da Escola Livre de Teatro que surpreendem o público levantando no meio deles, cantando e subindo ao palco.




“Lindo”, “Magnífico”, “Uau”, “Nossa que legal”, foram alguns dos comentários que surgiram após a apresentação.




Ah, mas não fique triste porque perdeu o espetáculo, esse foi o último sim, mas só desta temporada! Pra saber quando tem mais é só passar por aqui. Você nos encontra também no facebook: http://www.facebook.com/cenaoeste e no orkut: http://www.orkut.com.br/cenaoeste


quinta-feira, 5 de maio de 2011


A aula do dia 05 de Maio começou com uma roda de leitura, Alexandre Damascena reuniu os alunos no palco do Teatro Arthur Azevedo e os apresentou o livro “Atuação Crítica - Entrevistas da Vitém e outras conversas”. Nele leu vários trechos do capitulo de Ariane Mnouchkine. Ariane é diretora teatral de renome mundial, e fundadora do Théâtre du Soleil em Paris (1964), seu trabalho de produção teatral tem como metodologia o processo colaborativo, que procura construir o espetáculo como resultado da interferência de todos os membros da companhia.

Após os alunos foram conduzidos a um aquecimento, digamos. diferente. Uma série de cambalhotas foi propostapelo nosso professor com o intuito de criar o senso do equilíbrio, da postura e da concentração, já que foi colocado dois cubos retos na frente deles, pra onde eles deveriam fixar o olhar e executar a manobra lentamente.

Depois dessa série de acrobacias mentais e corporais é hora de rever e apresentar as cenas que já estamos montando há algumas semanas. Só que dessa vez com um novo desafio: cada cena terá que ser apresentada em 5 fotos.

Confira uma das cenas que pode (ou não) fazer parte do espetáculo:



















Dica do Mês:

Temporada de Conferência na Academia Brasileira de Letras

Caminhos do Teatro Brasileiro

Programação:

10 de maio: A revolução Nelson Rodrigues. Conferencista: João Roberto Faria

17 de maio: As grandes companhias e a profissionalização. Conferencista: Tânia Brandão

24 de maio: Dos folguetos ao palco. Conferencista: Salgado Maranhão

31 de maio: Presença dos musicais. Conferencista: Flávio Marinho

Confira a programação completa em: http://www.academia.org.br

sábado, 16 de abril de 2011

Aula de Teatro

Alexandre Damascena reuniu os alunos no palco para ler um trecho do livro “A Arte de não Interpretar como Poesia Corpórea do Ator”, o livro de autoria de Renato Farracine, mostra uma proposta de formação de um ator não-interpretativo, com base nas experiências técnicas e metodológicas do Lume — Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp.


Em seqüencia partimos pros ensaios das histórias já escolhidas pra compor o espetáculo, além de experimentarmos duas outras histórias trazidas pelos alunos.

“Se um ator significa então, doar-se, e é nesse se, nesse pequenininho pronome oblíquo, que está à beleza de sua arte. O presente que o ator deve dar a platéia, o objeto direto que complementa o verbo dar, é a própria pessoa do ator” Trecho retirado do capitulo Doar: Verbo Bitransitivo.

Coletores de Imagens

Começamos a aula de hoje exibindo o vídeo “Coletor de Imagens” de 2008 que surgiu da união das Oficinas dadas em São João de Meriti, Madureira e Ramos. Após o filme começamos a esboçar as áreas de atuação de cada aluno. Diego Bion explicou a atividade de cada área que vai ser utilizada para gerar o filme e Elaine Cristina explicou a base de produção.

Partindo para prática, pegamos câmeras filmadoras e fotográficas e treinamos o olhar de cada aluno, ensinando as técnicas necessárias para se operar o equipamento e captar da melhor forma o registro de memórias das pessoas, resgatados por aquela antiga caixa de fotografias que ficava em baixo da cama ou em cima do guarda-roupa.

Um rodízio permitiu o acesso a todos os equipamentos e áreas de atuação, até pela posição de entrevistado nossos alunos passaram, para se sentirem como os entrevistados se sentem e assim poderem ter algumas “cartas na manga” para serem usadas.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

"QUINTAS INTENÇÕES"

O Teatro Arthur Azevedo abre as portas para "QUINTAS INTENÇÕES", o último desta temporada, o espetáculo-aula mais divertido e encantador da Zona Oeste!


O poeta Dalberto Gomes, o professor de canto Luiz Antônio e os empresários Ricardo Moreira e Luciene Dachur são os convidados de dessa noite bem intencionada.



Quinta-feira,dia 14 de Abril, às 19h32mim. No Teatro Arthur Azevedo (Ru Vitor Alves,454,Campo Grande).


Quem será o convidado surpresa? Pode ser você! Então não perca!

domingo, 10 de abril de 2011

Do Outro Lado da Serra


A peça “Do Outro Lado da Serra” trouxe o público de Santa Cruz ao Teatro Arthur Azevedo.


Silvana Maria da Silva, 35 anos, mulher batalhadora, que sempre trabalhou para trazer o conforto e o melhor para seus 12 filhos, e até hoje, não se conforma de ter saído de onde, segundo ela, foi tão feliz. Há mais de 12 anos, morava em uma favela localizada no bairro do Recreio dos Bandeirantes, viu seu destino pegar a estrada e levá-la, até então, para um lugar desconhecido. Silvana foi parar no bairro de Santa Cruz, em um conjunto habitacional onde as ruas ainda eram lama. Não havia luz, só esperança e muita, muita confusão! O espetáculo foi dinâmico, irreverente e fez a platéia se entregar as gargalhadas.

Autor e diretor da Cia: Sandro D´França.

Produção: Veruska Thaylla

Elenco:

Luciana Sotero – representando Silvana

Luiz Salazar – Sr Carlos (esposo de Silvana)

Sah Soares, Tiago Silva, Thayna Canto e Veruska Thaylla


A companhia é formada principalmente por atores ex-alunos da Escola Livre de Teatro, que desenvolvem há três anos um trabalho de pesquisa teatral em comunidades e vem criando sua própria estética. A Cia Ultima Estação colhe histórias reais de moradores do bairro de Santa Cruz e as transformam em dramaturgia, a cia surgiu da necessidade dos atores locais contarem suas próprias histórias, por acreditarem que elas também são universais.

sábado, 9 de abril de 2011

Aula de Teatro

As turmas de quarta e quinta-feira se reúnem nesse sábado para um choque de teatralidade. Com o registro da peça “Café com Queijo” da renomada Compania de Teatro Lume, os alunos acompanharam não a peça em vídeo, mas os bastidores dela. Com a percepção aguçada, eles comentaram a relação cuidadosa de cada detalhe que um espetáculo tem que ter, os ajustes, o respeito e o amor são peças fundamentais dessa obra, diz Alexandre Damascena.

Regados de inspiração, subiram ao palco para continuar a experimentar as histórias que eles farão representando os personagens da vida oeste.



Dica:
“Café com Queijo” é um espetáculo cheio de canções, uma coletânea do vasto material recolhido em viagens realizadas pelos atores do LUME nos estados do Amazonas, Rio Grande do Norte, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Goiás. Constitui-se da teatralização da gestualidade das pessoas encontradas nas regiões distantes dos grandes centros, diferentes histórias da vida de brasileiros contadas ao público da maneira como os atores ouviram. As histórias são emendadas com canções executadas pelos próprios atores, que cantam e tocam acordeon, viola, pandeiro, caixa e reco-reco. Além de manter uma relação direta com o público que é parte integrante da cena. Vale a pena conferir.


Coletores de Imagens

Dando continuidade a última aula, os alunos trouxeram 3 objetos que encontraram pela rua no seu trajeto de casa para o Teatro Arthur Azevedo. A regra dessa atividade era de criar uma estória em que esses objetos estivessem inclusos, mas isso só foi revelado pelo professor Diego Bion ali na hora. Dotados de criatividade e bom humor, e sem saber de nada, o aluno levou os seguintes objetos: um pedaço de corda, um pedaço de madeira, um pequeno papel de pão e nos convenceu do seguinte:

O crime perfeito.

Um bom assassino precisa ter 3 objetos para executar o crime perfeito.

1º um pedaço de papel de pão, caso o assassino precise sufocar ou calar a vítima, colocando o papel sobre o rosto e apertando gradualmente.

2º um pedaço de corda, para amarrar a vítima. Assim você tem controle total, despreocupado de sofrer alguma reação.

3º o mais importante: o pedaço de madeira. Notem que na extremidade desse objeto temos fiapos de madeira bem afiados propositalmente, com as pontas agudas para perfurar ou cortar, esse instrumento é leve, de fácil manuseio, e não fixa suas digitais.

Narrando de forma firme, e com a voz um pouco mais grave, nos fez acreditar que essa deve ser uma história real, e deu uma aula de como fazer um crime perfeito.

Ainda foi exibido “A Dama do Peixoto”, “O Brilho dos Meus Olhos”, “Papo de Botequim”, “Senhoras” e “Boca à Boca”. Todos filmes de Allan Ribeiro, realizador formado pelo UFF, que faz cinema de forma independente e é ganhador de muitos festivais privilegiados, como o Festival do Rio.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

"Quintas Intenções"



Sim !Mais uma vez os alunos e convidados dessa aula magnífica puderam sentir o calor da
melhor intenção art
ística que envolve todo Teatro Arthur Azevedo nessa quinta-feira do dia 31 de março. Com alguns dos melhores personagens da Zona O
este, a noite foi repleta de interpretações interessantes e boas gargalhadas guiadas pelo grande Neris Cavalcanti!

Bia Bardi foi a primeira convidada a cair nas graças de Neris Cavalcanti.
A aluna da Escola Livre d
e Teatro, conta que não consegue se ver longe do palco, que desde pequena vive o teatro influenciada pela convivência artística de sua mãe e que quando ficou 1 ano longe dos palcos teve a certeza que nunca mais queria parar de atuar nem de dançar. Neris ainda preparou uma surpresapara sua autodenominada fã, quando cantou Michel Jackson. “meus dois ídolos juntos, perfeito!” diz Bia.

Júlio Corrêa, poeta e ator, deslizou até o palco interpretando uma poesia de José Régio, deixando a platéia boq

uiaberta. Ao ser perguntado se sua família acreditava em seu talento Júlio, Corrêa diz que sua

mãe sempre o incentivou, mas que também ele tinha consciência de fazer por onde, “o importante é acreditar naquilo que te alimenta” diz. O segundo convidado da noite também falou um pouquinho sobre sua experiência de publicar livros. O primeiro livro de Júlio é “Intimas Intenções” seguido de “Substantivo Desvairado Sedutor”, e o mais recente “E-mails para Clarice”, Ensaio Sobre o Medo de Amar que você encontra a venda na http://www.estantevirtual.com.br . Júlio é militar, e coordena a casa cultural na Casa do Marinheiro além de participar do Circuito Literário Conversa com o Verso.

Maria Zenaidi sobe ao palco animada e no seu boa noite já adianta “aqui é minha casa, foi meu primeiro palco, fico muito a vontade aqui”. Zenaide que aos 11 anos montou um minueto, sem saber o que era o mesmo, atuou em novelas globais como Grande Sertão Vereda e a 2ª versão de Selva de Pedra, no cinema fez Gabriela. Seu ultimo trabalho no palco foi no espetáculo sonoro Caras do Brasil. Neris a apresentou como “Cantriz”, uma mistura de cantora e atriz, que no improviso e a pedido da Platéia encantou o público com sua voz.

O convidado polêmico mais cheio de quintas intenções, Marcelo Girard, deixa seu recado logo a subir no palco “eu não sou isso tudo”, um truque cantado
que tirou da cartola quando perguntado pela fama de polêmico. O primeiro livro que Girard lançou deixou Neris Cavalcanti com cara de bobo, se intitula “O Dente Cariado de Cristo”, “é mesmo né?! Ninguém
vê o dente de Cristo!” diz Neris, após boas gargalhadas de todos os presentes. Girard levanta a bandeira dos e-books quando diz “quem publica livros está cortando árvores”, ele acredita que os livros online podem alcançar as grandes massas. Você também pode encontrar Girard em www.poetapop.blogspot.com e www.poesiamix.com (aberta a receber poesias).





Foi com 8 anos de idade, que Alexandre Montezane, pisou pela primeira vez no palco do Teatro Arthur Azevedo, no dia 12 de outubro de 1988. Acompanhado de Fábio de Paula no violão, Alexandre interpretou Cauby Peixoto, artista que já levou Alexandre a ganhar um prêmio de Melhor Ator, “foi incrível, sou reconhecido até hoje por isso” diz. Alexandre escreveu há 8 anos o espetáculo “Canastra Limpa”, que é a história de 4 mulheres que se reúnem toda quarta-feira para jogar buraco, tem estréia dia 1 de Abril “mas é verdade!” diz Alexandre. No Teatro Armando Gonzaga, localizado em Marechal Hermes, você pode assistir a essa incrível produção, nos dias 2, 3, 8, 9 e 10 de Abril, às 20hs.

O gran finale ficou por conta de Neris Cavalcanti cantando "O que será que será?" de Chico Buarque.

E é nesse clima que o Quintas Intenções se despede nessa semana, lembrando que quem não viu ainda tem sua última chance! Aqui mesmo, dia 14 (quinta-feira), no Teatro Arthur Azevedo, às 19horas e 32 minutos. Te espero lá e aqui!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Aula de Teatro

A semana dos dias 06 e 07 de Abril, inicia com novidades. Elaine Cristina Esteves, que entra para produção da Escola Livre de Teatro, substituindo Alex. Elaine recebeu as boas vindas dos alunos.

Começamos com um alongamento, onde soltamos as energias acumuladas. Após, os alunos foram para o centro do palco apresentar suas histórias. Estas que vão compor o espetáculo de conclusão de curso.

O espetáculo tem o objetivo de retratar experiências reais vividas na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Formaram-se 6 grupos, todos com a missão de apresentar a história escolhida entre eles.

Após a interpretação das historias, os alunos reuniram-se novamente sob o olhar do professor Alexandre Damascena, para discutir e observar as perspectivas da mesma.

E assim, vamos peneirando e espremendo as vivências dos nossos alunos, com o intuito de trazer ao palco, para que assim possamos expor com corpo e voz as Cenas Oestes.

terça-feira, 5 de abril de 2011

"Do Outro Lado da Serra"


No dia 08 de Abril (Sexta-Feira) o Teatro Arthur Azevedo abre cena para o espetáculo "Do Outro Lado Da Serra", com a Cia Teatral Última Estação. A companhia é formada principalmente por atores ex-alunos da Escola Livre de Teatro, que desenvolvem há três anos um trabalho de pesquisa teatral em comunidades e vem criando sua própria estética. O última estação colhe histórias reais de moradores de muitos locais de Santa Cruz e as transformam em dramaturgia. A peça gira em torno da personagem Silvana Maria da Silva, mulher batalhadora, que sempre trabalhou para trazer o conforto e o melhor para seus 11 filhos, e até hoje, não se conforma de ter saído de onde, segundo ela, foi tão feliz. Há mais de 12 anos, morava em uma favela localizada no bairro do Recreio dos Bandeirantes, viu seu destino pegar a estrada e levá-la, até então, para um lugar desconhecido. Silvana veio parar no bairro de Santa Cruz, em um conjunto habitacional onde as ruas ainda eram lama. Não havia luz, só esperança e muita, muita confusão!

A Cia Teatral Última Estação surgiu da necessidade dos atores locais contarem suas próprias histórias, por acreditarem que elas também são universais.

"A cidade é o lugar das pessoas. A cidade é o todo e não uma parte. Considerar a periferia parte integrante desta cidade é a síntese do trabalho da Cia Última Estação".





Do outro lado da serra!

Dia: 8 de Abril. Sexta-Feira

Horário: 19:30h

Local: TEATRO ARTHUR AZEVEDO.

Rua Vitor Alves, 454 - Campo Grande, RJ.

Classificação: Recomendada para maiores de 14 anos


ENTRADA GRATUITA!!

terça-feira, 29 de março de 2011

"QUINTAS INTENÇÕES"

No dia 31 de Março às 19:32h (quinta-feira) o Teatro Arthur Azevedo apresentará mais um dos espetáculos
"QUINTAS INTENÇÕES" de Neris Cavalcante.


Esta é mais uma apresentação de uma série de shows (Talk show) com a proposta de apresentar o que temos de melhor entre os artistas da Zona Oeste. Esta semana, contamos com a presença dos artistas: os poetas Marcelo Girard, Maria zenaide e Julio Torres, poetas com linguagem estética totalmente diferenciada um do outro, e o ator e cantor Alexandre Montezane. Esta variedade de estéticas compõe o Cenário de mais um “Quintas Intenções”.


Não se esqueçam que é GRATUITO e aberto ao público.

Aproveitem esta oportunidade!!!!!


Teatro na Zona Oeste completamente de Graça!!!!!